Outro dia comprei em Miami dois chocolates só pela sinceridade da embalagem e por que as achei divertidas. Um ao leite, o outro amargo e custaram U$ 3.99 cada. Estava com pressa, nem olhei o verso da embalagem. Pensei em fazer um post no blog sobre embalagens, e eles viriam a calhar, mas não pensei em prová-los.
Dizer que em letras garrafais tudo que queremos esquecer de um chocolate (gordura, colesterol, açúcar, bla, bla,bla) é dizer para não comprar, né? Pois eu comprei mesmo assim, e só dias depois, já no Brasil, fui olhar quem era o fabricante e a lista de ingredientes. Eu já fico com um pé atrás se esta lista tem alguma gordura que não seja mateiga de cacau. Foi surpresa ver que nestes não há ingredientes desnecessários. Por outro lado, no chocolate amargo não há indicação sobre a porcentagem de cacau, o que seria esperado num dark (hum, mal sinal…).
Olhando atentamente as embalagens não dá para descobrir quem é o fabricante. Só indica que é distribuído por IT’SUGAR, uma empresa americana, que é uma rede de lojas de doces presente em vários países. Pensando bem, esse chocolate é a cara dessa loja: colorido, divertido e está pouco se importando se aquilo é saudável ou não, já que a vida é para ser aproveitada.
Depois de ler a embalagem e ver o site da loja, fiquei curiosa e resolvi prová-lo, sem grandes expectativas. Provei e gostei ! Só depois descobri o fabricante: Astor Chocolate, uma empresa de Nova York fundada em 1950 e que só usa chocolate belga premium em seus produtos.
Eu não sou especialista em avaliar chocolate, nem é minha intenção ser, sou apenas uma feliz consumidora dessa delícia. Acho que minha compra valeu bem a pena e cheguei à conclusão que a gente também julga chocolate pela embalagem e às vezes erra. Ainda bem que errei !
E você? já errou ao julgar um chocolate pela embalagem ?
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